Segundo a Organização Mundial de Saúde,
saúde é “o completo bem-estar e pleno desenvolvimento das potencialidades
físicas, psico-emocionais e sociais e não a mera ausência de doenças ou
enfermidade”. Dessa forma, o ser humano está saudável quando apresenta uma
relação produtiva e harmônica com o seu meio ambiente, na sua cultura e na
época vigente.
A alimentação é um dos fatores que mais influenciam a nossa qualidade de vida. Nas ultimas décadas ela tem sofrido profundas mudanças principalmente em relação com consumo abusivo de produtos industrializados, processados e refinados (refrigerantes, fast-food...) além dos produtos de origem animal (carnes e queijos), frente ao baixíssimo consumo de legumes, verduras, frutas e peixes.
É cientificamente comprovado que a mudança nos hábitos
alimentares e nos padrões dos níveis de atividade física pode influenciar
fortemente vários fatores de risco na população, como obesidade, hipertensão
arterial, hipercolesterolemia, alteração nos níveis de glicose sanguínea, entre
outros.
A dieta consumida está produzindo uma série de
desequilíbrios nutricionais: consumo excessivo de gorduras saturadas e trans,
alta ingestão de sódio e baixo consumo de potássio, consumo excessivo de
calorias, diminuição da ingestão de alimentos ricos em carboidratos complexos e
em fibras, elevado consumo de açúcares refinados e deficiência seletiva de
algumas vitaminas e minerais, conjuntamente com o excesso de consumo de
bebidas, principalmente bebidas alcoólicas.
Mais de 90% dos brasileiros consomem menos frutas, legumes e verduras do que o recomendado pelo Ministério da Saúde. Esta é uma da conclusões da Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE 2008-2009.
Por causa desta dieta de baixa qualidade, o
percentual de brasileiros com níveis altos de inadequação de consumo de
diversos nutrientes é alto para quase todos eles.
O consumo de fibras ficou abaixo do
recomendado para 68% dos brasileiros. Já no caso de açúcares e gorduras
saturadas, o consumo é em excesso, respectivamente, entre 61% e 82% da
população.
A má alimentação do brasileiro se reflete
também na baixa ingestão de algumas vitaminas, abaixo dos níveis recomendados.
No caso das vitaminas D e E a inadequação é superior a 98% independente da
idade ou sexo. No caso da vitamina A a proporção de inadequação varia entre 63%
e 82%.
A baixa ingestão de frutas e verduras causa:
19% do câncer gastrointestinal
31% das cardiopatias isquêmicas
11% dos acidentes vasculares cerebrais
Cerca de 2,7 milhões de óbitos podem ser
atribuídos à baixa ingestão desses alimentos.
A qualidade e a quantidade dos alimentos que você come
determinam o padrão de funcionamento bom ou ruim do seu corpo.
CONSEQUENCIAS DA ALIMENTAÇÃO
INADEQUADA
Uma má alimentação leva a uma nutrição
celular inadequada que pode causar desequilíbrios funcionais e desencadear
distúrbios que afetam a saúde física, mental e emocional manifestando-se como:
- Enxaquecas
- Insônia
- Depressão
- Hiperatividade
- Alterações de humor
- Ansiedade
- Compulsões
- Irritabilidade
- Problemas gastrointestinais
- Rinite e sinusite
- Dores musculares e articulares
- Cansaços
- Alergias
- Doenças auto-imunes
- Obesidade
- Entre outras
Além da má alimentação outros fatores
também interferem no perfeito funcionamento do seu organismo:
- O meio ambiente em que vive
- A poluição ambiental
- O estresse físico e emocional
- O tipo de trabalho
- A exposição a metais tóxicos
- O mau funcionamento do seu intestino (prisão de ventre, diarréia)
Enfim todos os fatores externos e
internos repercutem em necessidades nutricionais individuais, específicas e
diferentes para você obter uma ótima qualidade de vida.
E tem mais: há a carência de uma
atividade física adequada, e ainda erros alimentares que se estendem durante
toda a vida. Além da carência de alimentos integrais, frutas, folhas e
alimentos vivos, existem alimentos para os quais cada pessoa pode ter uma
reação de hipersensibilidade. São as hipersensibilidades alimentares, presentes
em pelo menos 70% da população, que são um outro fator importantíssimo a atacar
as células e tecidos sadios, levando à doença.
DE QUE MANEIRA A
ALIMENTAÇÃO INFLUENCIA NO FUNCIONAMENTO DO NOSSO ORGANISMO
Somos formados por de cerca de 100
trilhões de células. Cada órgão do nosso corpo (coração, intestino...) é
formado por milhares de células unidas entre si, que desempenham todas as
funções vitais que garantem seu bom funcionamento. Ao se analisar as
necessidades básicas de cada uma dessas células, percebemos que a Aquisição de
Nutrientes (Nutrição), Produção de Energia e a Eliminação de Toxinas
(Detoxificação) são três processos fundamentais que todas precisam realizar,
constantemente.
Para sua Nutrição, cada célula
necessita de alguns elementos, a saber:
1. Lipídios, como ácidos graxos,
provenientes de óleos vegetais;
2. Aminoácidos, proveniente das
proteínas;
3. Glicose, proveniente principalmente
dos carboidratos que ingerimos;
4. Vitaminas;
5. Minerais;
6. Fitoquímicos, substâncias contidas
em vegetais que modulam nosso funcionamento celular;
7. Água.
TODOS estes 7 nutrientes são
exclusivamente provenientes da alimentação. Cada célula, em cada momento, desde
sua criação nos primeiros dias após a fecundação, tem a necessita deles.
Portanto, a alimentação que cada um
faz, a cada dia, desde seu nascimento, é fundamental para o desenvolvimento,
crescimento e manutenção da saúde.
Para a Produção Energética, que
acontece principalmente na mitocôndria, os 7 elementos básicos também devem
estar presentes. Enquanto o corpo produz energia (sob a forma de uma molécula
chamada ATP) ocorre a produção de Radicais Livres (RLs) que são moléculas
altamente reativas, instáveis, que buscarão sua estabilização a qualquer custo.
Na presença de vitaminas, minerais,
fitoquímicos e aminoácidos em concentrações adequadas, estes RLs não causam
maiores danos à célula, e são facilmente neutralizadas e mantidas em níveis
normais. Os problemas se iniciam com as deficiências destes nutrientes, é como
se o corpo fosse privado das ferramentas do qual dispõe para controlar o
problema. Aí então se inicia o envelhecimento celular: há um desequilíbrio de
nutrientes (desnutrição) e conseqüente produção excessiva de Radicais Livres!
COMO MUDAR ISSO?
Precisamos ter em mente que a alimentação normal deve ser
quantitativamente suficiente, qualitativamente completa, além de harmoniosa em
seus componentes e adequada à sua finalidade e ao organismo a que se destina,
para que se possa obter saúde e conseqüentemente qualidade de vida.
Dê a suas células mais nutrientes, mais
energia e menos tóxicos. Elas agradecerão, e enfim, seu corpo como um todo
(VOCÊ) agradecerá!!
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