Aprendemos no post anterior que quando ingerimos uma quantidade muito pequena de comida ativamos uma cadeia de reações moleculares que provocam o aumento de peso.
Nossa cultura nos ensina que consumindo menos calorias conseguiremos emagrecer, porém, como já vimos aqui isso não é tudo. O que realmente importa em relação ao peso e a nossa saúde, não é a apenas a quantidade de calorias que ingerimos e sim a qualidade delas.
Antes de tudo vamos aprender o que são calorias. Nada mais que uma unidade de energia. Obtemos as calorias utilizadas pelo nosso organismo através da alimentação. Quando comemos algo os processos químicos que fazem parte do metabolismo quebram o alimento transformando-o em energia. E é a queima dessa energia que faz com que todas as nossas atividades sejam realizadas, desde a respiração até a prática de atividade física. É igual ao funcionamento de um carro, os alimentos são o combustível do nosso corpo e as calorias é que permitem que ele funcione.
Necessitamos de certa quantidade de calorias para manutenção de atividades básicas e orgânicas como respirar. Outra quantidade para realizar tarefas do nosso dia a dia como levantar da cama e dar uma caminhada.
A primeira lei de Isaac Newton nos fala sobre termodinâmica. Aplicando-se ao nosso metabolismo ela sugere que consumindo o mesmo numero de calorias que gastamos mantemos o peso e quando comemos mais do que gastamos engordamos. Tudo parece muito simples e fácil, mas porque nem sempre funciona assim?
Quando queimadas em laboratório as calorias de qualquer alimento são semelhantes e liberam a mesma quantidade de energia. Não existe diferença entre 1000 calorias de feijão e 1000 calorias de sorvete por exemplo.
No nosso organismo ao serem metabolizadas, as calorias que consumimos são absorvidas em ritmos diferentes e contem quantidades de carboidratos, fibras, proteínas, gorduras e nutrientes especificas que se traduzem em sinais metabólicos complexos e distintos que controlarão nosso peso. Pegando o exemplo acima feijão e sorvete, os carboidratos do sorvete entram de maneira muito rápida na corrente sanguínea fazendo com que as calorias não utilizadas pelo nosso organismo sejam armazenadas sob a forma de gordura. Já os carboidratos do feijão são absorvidos lentamente, ou seja, a maior parte deles são será queimada e a menor armazenada. Além disso o alto teor de fibras de um alimento faz com que nem todas suas calorias sejam absorvidas.
No nosso organismo ao serem metabolizadas, as calorias que consumimos são absorvidas em ritmos diferentes e contem quantidades de carboidratos, fibras, proteínas, gorduras e nutrientes especificas que se traduzem em sinais metabólicos complexos e distintos que controlarão nosso peso. Pegando o exemplo acima feijão e sorvete, os carboidratos do sorvete entram de maneira muito rápida na corrente sanguínea fazendo com que as calorias não utilizadas pelo nosso organismo sejam armazenadas sob a forma de gordura. Já os carboidratos do feijão são absorvidos lentamente, ou seja, a maior parte deles são será queimada e a menor armazenada. Além disso o alto teor de fibras de um alimento faz com que nem todas suas calorias sejam absorvidas.
Resumidamente aprendemos que os alimentos que entram rapidamente na nossa corrente sanguínea também conhecidos como de alto índice glicêmico, levam ao ganho de pesoenquanto que os que entram lentamente também conhecidos como de baixo índice glicêmico auxiliam no emagrecimento.
Já dizia Hipócrates: “comida é droga, comida é remédio”. Se ela é um remédio bom ou um remédio ruim depende da forma como a consumimos.
Dietas ricas em carboidratos simples ou de alto índice glicêmico (todos alimentos brancos: arroz, massas, pães e bolos, doces, biscoitos, produtos de padaria, etc) aumentam os níveis de açúcar e insulina no sangue, elevando os níveis de colesterol e triglicerídeos e provocam acúmulo de gordura no fígado e demais órgãos com conseqüente aumento de peso.
Os tipos de calorias que ingerimos interferem nas nossas funções metabólicas, por isso é tão importante consumirmos alimentos integrais e não processados.
Mas o que é um alimento integral?
Alimento integral é aquele que se encontra o mais próximo possível do seu estado natural. Exemplos: frutas, verduras, legumes, oleaginosas, farinhas integrais, farelos, etc. os alimentos integrais conversam com nossos genes no mesmo idioma. Eles não contem substancias artificiais que o organismo não sabe como metabolizar. Com relação a frutas, verduras e legumes sempre dar preferência aos orgânicos pois são livres de agrotóxicos.
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